O diretor da Escola de Educação Básica São Lourenço, Wagner Ferrari, destaca que com a suspensão das aulas presenciais, o Estado determinou que fossem cumpridas até dia 18 de dezembro às 800 horas de aula, e não os 200 dias letivos.
Para alunos que não tinham ou em que havia dificuldade no acesso as ferramentas tecnológicas, o diretor comenta que a escola estabeleceu um cronograma de entrega de trabalhos a cada 15 dias. Dessa forma, afirma que foi possível atingir 100% dos alunos.
Wagner considera que a contribuição dos pais foi fundamental no último ano. Ele lembra que o decreto publicado em 14 de dezembro prevê que o início do ano letivo de 2021 seja de forma presencial, a partir de 18 de fevereiro.
O diretor acrescenta que adaptações serão necessárias para seguir os protocolos sanitários, mas devido à estrutura que a escola oferece será possível atender os mais de 150 alunos matriculados
Já o diretor da escola estadual Padre Vendelino Seidel, Pedro Gauer, complementa que mesmo com as inúmeras dificuldades, é momento de agradecer por tudo que foi realizado, na parceria dos profissionais da educação, famílias e alunos. Ele lembra que as mudanças tiveram que ocorrer de forma muito rápida, e o trabalho só foi possível com o empenho de todos.
O diretor considera que é em momentos de dificuldades como este que todos crescem, incluindo os estudantes, que tiveram que se dedicar para obter êxito no aprendizado. Pedro Gauer enfatiza que todas as escolas elaboraram um plano de contingência que prevê ações, caso o retorno das aulas presenciais se confirme para o início do próximo ano. Ele lembra que apesar da reforma na escola não ter ocorrido em 2020 por corte de gastos do estado, a estrutura está pronta para receber os alunos de volta. Para 2021 a escola terá próximo a 600 alunos.
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