No laudo da reprodução simulada feita no apartamento onde Henry morava com a mãe, os peritos afirmam que “as lesões produzidas na vítima e o seu óbito ocorreram no interior do apartamento no intervalo entre 23h30m e 3h30m”, onde só estavam o casal e a criança.
Em outro laudo, o cadavérico, produzido pelo Instituto Médico Legal – IML, todas as lesões são descritas minuciosamente, com as explicações dos peritos explicando, por exemplo, que diferentes equimoses não podem ter sido causadas por uma única ação.
Por isso, afirmam que elas “são sugestivas de diversas ações contundentes e diversos graus de energia”. Já as lesões intra-abdominais foram de alta energia, sendo decorrentes de um impacto mais forte.
O corpo de Henry também tinha infiltrações hemorrágicas no couro cabeludo em três regiões (parietal direita, occipital e frontal), que correspondem a três ações contundentes distintas, que chamam a atenção pela crueldade das agressões que teriam sido praticadas pelo vereador dr. Jairinho com a conivência da mãe da criança, Monique.
Os policiais afirmam que o garoto levou chutes, bandas e pancadas na cabeça.