Foi preso pelos agentes da Delegacia de Proteção a Criança e ao Adolescente (DPCA) o homem que estuprava as duas enteadas de 9 e 13 anos em Canoas. Os crimes aconteciam no bairro Olaria, em Canoas. De acordo com a investigação, as duas vítimas cortavam partes do corpo após os estupros. Isso chamou a atenção da mãe que, denunciou o caso. Além disso, sabendo que as filhas estavam sendo estupradas, a ex-companheira do preso se mudou para Santiago. Mesmo assim, ele seguiu indo até lá para amedrontar as duas menores. Conforme o delegado Pablo Queiroz Rocha, titular da DPCA, a prisão do criminoso foi necessária para que as vítimas conseguissem retornar a vida normal. Já que eles seguia as ameaçando.
Não eram as únicas vitimas
Os investigadores da DPCA descobriram que uma amiga das duas irmãs, uma adolescente, também era estuprada pelo criminoso. De acordo com a Polícia Civil, o homem era tatuador. Ele usava o estúdio de tatuagem para cometer os estupros. Após os abusos, a menor que atualmente tem 13 anos, tentou se suicidar diversas vezes e chegou a ser internada. Após ter alta, se abrigou em uma casa de acolhimento para tratar a depressão. Ela era constantemente ameaçada por ele. Conforme apurado pelos policiais, o criminoso fazia um sinal de “miragem” para dizer que sempre estava de olho nela.
Alerta para mortes
De acordo com Rocha, infelizmente é comum as tentativas de suicídio em casos de abuso sexual. Além disso, as automutilações são sinais importantes para os pais desconfiarem de algo. As duas enteadas, segundo apurado pela investigação, vinham se cortando.
O delegado Mario Souza, diretor da 2ªDelegacia de Polícia Regional Metropolitana (2ª DPRM), afirmou que a “repressão qualificada aos delitos sexuais, com a prisão do investigado, possibilita a volta de uma segurança na vida dessas vítimas. As denúncias desses crimes são prioridade.”