A Polícia Civil está investigando uma série de furtos de calcinhas em Pinhalzinho, no Oeste catarinense, que teria começado ainda em 2011. Até esta sexta-feira (25), 14 ocorrências tinham sido identificadas na cidade. Segundo o delegado Lucas Almeida, o homem rasgava as peças após as ações.
Almeida disse que o caso começou a ser apurado em 2021, quando questionamentos sobre o suspeito vieram à tona em meio a outra diligência. O último boletim de ocorrência, segundo a polícia, foi registrado em novembro de 2021. Na ocasião, 30 calcinhas, incluindo peças infantis, foram furtadas.
Ao todo, 14 ocorrências foram registados em 11 anos. O delegado acredita, no entanto, que o número de ocorrências seja maior.
"Os furtos aconteciam em vários pontos da cidade. Ele não entrava nas casas, ficava nos quintais e pegava as calcinhas do varal", detalha o delegado.
O fato chamou a atenção dos investigadores que apuram se houve algum tipo de violência nas ocorrências de furto, o que não foi constatado até esta sexta. A Polícia Civil segue recolhendo informações e buscando outras vítimas. "Ele vai ser indiciado, agora terá que ver por quantos crimes, em quantos desses 14 há indícios de que foi ele que cometeu", explica.
Confissão
O suspeito, de 33 anos, foi ouvido pela Polícia Civil nesta semana e confessou o crime. Segundo o delegado, o homem não possui passagens policiais e alegou que pratica os furtos de forma "incontrolável".
Caso o homem seja acusado oficialmente pelos crimes, a pena pode ser de até quatro anos de prisão, podendo ser aumentada em até 2/3.
Fonte: G1