Cinco dias após a notificação do terceiro caso da varíola dos macacos, a Secretaria da Saúde do Rio Grande do Sul (SES) confirmou o quarto paciente diagnosticado com a doença no Estado. De acordo com a SES, o caso é de um homem morador da Região Metropolitana de Porto Alegre. Ele tem histórico de viagem para o exterior.
O estado de saúde do paciente não foi informado, assim como a idade. Entretanto, conforme a SES, todos quatro os diagnosticados com a varíola dos macacos, ou monkeypox, já passaram por atendimento e estão sendo monitorados.
Entre eles estão dois homens residentes na Região Metropolitana, um homem morador do exterior que esteve em visita à região e uma mulher residente no interior do Estado. A confirmação do quarto caso foi divulgada nessa quarta-feira (13).
Veja, abaixo, orientação da Secretaria Estadual da Saúde (SES) sobre o que é considerado um caso suspeito de varíola dos macacos:
A suspeita é confirmada com um laudo de exame laboratorial “positivo/detectável” para monkeypox vírus (MPXV) por diagnóstico molecular (PCR em tempo real e/ou sequenciamento).
Os sintomas são semelhantes, em menor escala, aos observados em pacientes antigos de varíola: febre, dor de cabeça, dores musculares e dorsais durante os primeiros cinco dias. Depois, aparecem erupções – no rosto, palmas das mãos e solas dos pés -, lesões, pústulas e finalmente crostas.
A infecção nos casos iniciais se deve ao contato direto com sangue, fluidos corporais, lesões na pele ou membranas mucosas de animais infectados. A transmissão secundária, de pessoa para pessoa, pode ser resultado do contato próximo com secreções infectadas das vias respiratórias, lesões na pele de uma pessoa infectada ou objetos recentemente contaminados com fluidos biológicos ou materiais das lesões de um paciente.
Fonte: GZH