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Desarticulado esquema criado por traficantes do RS para enviar drogas via Correios para outros Estados

Publicada em 13/09/22 às 14:45h - 106 visualizações

por RADIO COMUNITÁRIA LIBERDADE FM 87,9 MHZ


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 (Foto: RADIO COMUNITÁRIA LIBERDADE FM 87,9 MHZ)

A Polícia Civil realizou, na manhã desta terça-feira (13), operação na Região Metropolitana para desarticular um esquema que enviava maconha pelos Correios e por transportadoras do Rio Grande do Sul para outros Estados, principalmente das regiões Sul e Sudeste. Cerca de 80 agentes cumpriram sete mandados de busca após investigação de três meses.

Conforme o titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas, delegado Rafael Pereira, nove pessoas criaram uma marca e alegavam uso medicinal da droga para comercializar ilegalmente não só o entorpecente, mas vários outros produtos. Eles ofereciam, por exemplo, um “kit” com a droga, seda, filtros, adesivos, roupas, entre outros.

A quadrilha foi descoberta quando o homem apontado como líder do grupo foi preso no Rio de Janeiro. Com a apuração e apoio dos Correios, Pereira confirmou que havia remessas via Sedex principalmente para Santa Catarina e Rio de Janeiro. No entanto, os traficantes já estavam se expandindo para o Nordeste.

— Com apoio total dos Correios nas investigações, interceptamos três correspondências, duas para Charqueadas e uma para Salvador, na Bahia — ressalta o delegado.

As interceptações ocorreram nos dias 12 de junho e 1º de julho. Também foi descoberto um sistema de telentrega de drogas na Grande Porto Alegre.

O diretor da 2ª Delegacia Regional Metropolitana, delegado Mario Souza, diz que a organização criminosa estava atuando há pelo menos um ano. Durante as buscas realizadas na manhã desta terça, foram apreendidas drogas e vários materiais com o logotipo da marca criada pelos traficantes. Segundo o delegado, foram apreendidos moletons, bonés, camisetas e adesivos.

— Também apreendemos hoje (terça-feira) o chamado “kit maconha” — diz Souza.

De acordo com a polícia, os produtos seriam enviados nos próximos dias via Sedex ou por transportadoras. Souza e Pereira ainda dizem que a quadrilha estava vendendo Skank, conhecida como a “supermaconha”. As negociações eram feitas via WhatsApp e redes sociais, com pagamentos por Pix.

Os investigados não tiveram os nomes divulgados. GZH entrou em contato com os Correios e aguarda posicionamento da empresa.


 

Fonte: GZH




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