Policiais Rodoviários Federais, com apoio da Polícia Militar, prenderam na tarde deste sábado (25) um motorista de um bitrem que estava dirigindo sob efeito de substância psicoativa, que fugiu da fiscalização e provocou acidentes na BR-101 em Joinville, Santa Catarina.
Depois de receber denúncias de outros motoristas de que uma carreta estava sendo conduzida de forma perigosa no sentido sul da rodovia, a polícia tentou realizar a abordagem em frente à unidade operacional da PRF. O motorista ignorou a ordem de parada, colidindo em dois automóveis à frente e quase atropelando os policiais.
A equipe PRF iniciou acompanhamento tático com uma viatura à frente e outra atrás do bitrem, placas de Ermo/SC, tentando ao mesmo tempo parar o veículo e evitar que ele provocasse outros acidentes.
Com apoio da Polícia Militar, foi possível fechar a rodovia quase 20 km à frente. Antes de parar, o caminhoneiro ainda colidiu na traseira de outra carreta, sofrendo apenas leves escoriações. Parte da carga de calcário que ele transportava se espalhou pela pista. Com apoio da concessionária Arteris, a carga foi removida e o fluxo liberado cerca de uma hora depois.
Segundo a PRF, o caminhoneiro estava extremamente alterado. Falava coisas desconexas, de forma eufórica e com os olhos arregalados. Ele acreditava que ainda estava no Paraná, e que havia cinco pessoas com ele dentro da cabine. Os policiais encontraram no porta-luvas um saquinho plástico vazio, onde normalmente se armazena cocaína. O motorista então confessou que fez uso da substância para não dormir. A passageira do bitrem também confirmou que ele havia consumido cocaína antes de dirigir.
Depois de ser medicado e liberado pelos médicos no hospital, o homem de 31 anos, natural do Tocantins, foi conduzido à Delegacia de Polícia de Joinville onde vai responder pelos crimes de desobediência, direção perigosa e de dirigir sob influência de substância psicoativa. O saco plástico foi encaminhado à perícia da Polícia Civil em Florianópolis, para comprovar que foi usado para armazenar cocaína.
Fonte: CLIC RDC